domingo, 25 de maio de 2008

Áreas de Interesse

Saude e doença mental;

Saude mental positiva;

Metodologias de intervenção em enfermagem de saúde mental;

Indicadores de qualidade;

Sistemas de Informação;

CIPE; NIC, NOC, Instrumentos psicometricos em saúde mental; DSM-IV; CID10; CIF,...

Envelhecimento activo; ...

Cuidadores informais: Sobrecarga; satisfação; estratégias de coping; suporte social;

Especificidade dos Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria;

Instrumentos de Avaliação;

Estratégias de ensino aprendizagem;

Histórias de Vida e o Cuidar em Enfermagem;

Percepção dos Sintomas e Factores de Stress dos Enfermeiros;

Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde;

Modalidades de Intervenção Terapêuticas no Alcoolismo;

Comportamentos de Risco e a Ocorrência / Gravidade do Acidente / Trauma;

sábado, 24 de maio de 2008

Publicações

A) TESES

Sequeira C. (2007). O aparecimento de uma perturbação demencial e suas repercussões na família. Tese de Doutoramento, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade de Porto, Porto.

Sequeira C. (2001). Prevalência dos Comportamentos de Risco e a Ocorrência / Gravidade do Politraumatizado. Tese de Mestrado, Faculdade de Medicina da Universidade de Porto, Porto.


B) LIVROS (AUTOR)

Sequeira C. (2007). Cuidar de Idosos Dependentes. Coimbra: Quarteto Editora. (310 p.) ISBN: 978-989-558-092-7.

Sequeira C. (2006). Introdução à Prática Clínica. Coimbra: Quarteto Editora. (234 p.) ISBN: 989-558-083-5.


B) CAPÍTULOS DE LIVROS

Sequeira C. (2004). Práticas dos Enfermeiros em Serviços de Saúde Mental e ou Psiquiatria – CIPE, In A. Amaral, et al. (Cords.), Percursos de investigação. Coimbra: Formasau - formação e saúde Lda., pp. 123-132.


C) CAPÍTULOS DE LIVROS DE ACTAS

Sequeira, C. (2008). Principais Problemas de Saúde (Física e Mental) dos Idosos. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do III Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEP. (no prelo)

Margarida, S.; Sequeira, C. (2008). Programa de Intervenção para a Promoção da Autonomia do Cuidador na Administração da Terapêutica ao Idoso em Ambulatório (Pipacuida)”. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do III Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEP. (no prelo)

Sequeira C. (2006). Da Necessidade do Cuidado às Consequências do Cuidar no Idoso com Demência. In I. Leal, J. P. Ribeiro & S. N. Jesus (Eds.), Actas do 6º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde – Saúde, Bem-estar e Qualidade de Vida. Lisboa: Edições ISPA, pp. 541-546.

Sotto Mayor, M., Sequeira, C., & Paúl, C. (2006). Um Espaço de Intervenção com os Cuidadores, num Serviço de Psicogeriatria - A Consulta de Enfermagem. In I. Leal, J. P. Ribeiro & S. N. Jesus (Eds.), Actas do 6º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde – Saúde, Bem-estar e Qualidade de Vida. Lisboa: Edições ISPA, pp. 557-563.

Sequeira, C. (2006). Impacto da Doença Mental no Familiar Cuidador. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do II Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEnf. SJ., pp. 19-22.

Sequeira, C. (2006). Instrumentos de Medição: Sobrecarga do Familiar Cuidador do Idoso Demenciado. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do II Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEnf. SJ., pp. 79-82.

D) ARTIGOS EM REVISTAS COM ARBITRAGEM CIENTÍFICA

Sequeira, C., & Carvalho J. (2007). Caracterização da Assistência de Enfermagem nas Instituições Psiquiátricas em Portugal. Revista pensar enfermagem. UI&DE, ESEL, vol.11, (2 ), pág. 37 a 44.

Sequeira, C., Ferreira, A., Gonçalves, Pinho, J., & Gonçalves, M. (2006). Histórias de Vida: Uma Modalidade de Intervenção Terapêutica em Idosos. Sinais Vitais (Jul.), 67, pp. 63-66.


Sequeira, C. (2006). Health Information Systems: Contribution for the Practice Improvement in the Psychogeriatrics Context. Psiquiatria Clínica (Sup. 1), pp. 43-44.

Sequeira, C., Ferreira, A., Gonçalves, A., & Pinho. J. (2006). Histórias de Vida: Uma Modalidade de Intervenção Terapêutica em Idosos. Nursing (Out.), 214, pp. 6-9.

Sequeira, C. & Carvalho, J. (2005). Ansiedade: Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem. Nursing (Mar.), 197, pp. 12-15.

Sequeira, C. & Tavares, J. (2003). Prevalência dos Comportamentos de Risco e Ocorrência/Gravidade do Trauma. Revista Portuguesa de Medicina Intensiva (Nov.) 1, pp.25-29.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Investigação em Curso


Saúde Mental do Aluno (Sequeira, 2008)
(mais informações sobre o estudo: carlos.quarteto@gmail.com)
Introdução
Na sociedade actual a maioria das pessoas vive um período de stresse quotidiano, devido em grande parte, ao estilo de vida adoptado, no qual a competição é o principal denominador. Esta comunalidade, constitui uma realidade nos estudantes do ensino superior que, são alvos de inúmeras pressões, desde a separação física dos pais, à exigência do ensino, à adaptação a uma nova etapa (amigos, meio físico, …), à necessidade de corresponder às expectativas depositadas sobre eles, etc. Estes factores pode ser percepcionados de forma positiva (bem-estar psicológico), ou de forma negativa (distress psicológico), quando não se verifica uma adequada adaptação.
O ingresso no ensino superior associa-se a um processo de transição que necessita de ser bem nutrido, com conteúdos e apoios, de modo a contribuir para sucesso e a evitar a insatisfação/morbilidade.
O período lectivo está recheado de fontes de stresse (frequências, avaliações, ensinos clínicos, competitividade, as notas para ingressos no mundo de trabalho, etc.) que exigem dos alunos a robustez necessária para transformar o possível distress em eutress. A capacidade para gerir as variáveis positivas em termos de saúde mental são determinantes para proporcionar uma transição equilibrada na tríade secundário – superior - trabalho.
Em termos positivos entende-se a saúde mental como um estado de funcionamento óptimo do ser humano, no qual a promoção das qualidades da pessoa a optimizar o seu potencial é fundamental (Lluch, 2001; 2003). Os docentes verbalizam com frequência que os alunos revelam elevados consumos de substâncias adictivas (psicofármacos, álcool, drogas, etc.), que por vezes manifestam níveis de ansiedade excessiva, que se encontram deprimidos, entre outros aspectos. Na maioria das vezes, estas situações só são identificadas em situações extremas, ou seja, em situações de morbilidade em que, o recurso a apoio psicológico/psiquiátrico é determinante.
Material e métodos
Trata-se de um estudo exploratório e correlacional de forma longitudinal, durante um período mínimo de quatro anos (2008/2011). Pretende-se com este trabalho avaliar a capacidade do aluno em termos de gestão das variáveis positivas que integram a saúde mental, monitorizar o consumo de substâncias e efectuar o diagnóstico da morbilidade psiquiátrica. A população em estudo será constituída pelos alunos que ingressem no curso de licenciatura em Enfermagem a partir do ano lectivo 2007/2008, na Escola superior de Enfermagem do Porto.
Instrumentos a utilizar:
Questionário de saúde mental positiva de Lluch (2003)
Trata-se de um questionário com 39 questões que contém uma série de afirmações sobre a forma de pensar, sentir e agir de cada um, agrupadas em seis dimensões (satisfação pessoal, atitude positiva, auto-controlo, autonomia, capacidade de realização de problemas e habilidades de realização interpessoal), que oferece aos inquiridos quatro possibilidades de resposta (sempre ou quase sempre; com bastante frequência, algumas vezes, quase nunca ou nunca.
European School Survey on Alcohol and other Drugs (ESPAD/2007) - Direcção Geral de Saúde, Dra. Fernanda Feijão - Coordenador do ESPAD Portugal.
Deste questionário serão apenas utilizados os itens: Substâncias psicoactivas Lícitas (álcool e tabaco); Produtos farmacêuticos (sedativos, tranquilizantes, hipnóticos,...); Substâncias psicoactivas ilícitas (Haxixe, erva, ecstasy, anfetaminas, ...). Em cada item será avaliado o consumo, a frequência, o contexto e a motivação.
Inventário de Saúde Mental (ISM) de Ribeiro (1999)
O ISM é um questionário de auto-resposta, que inclui 38 itens, com cinco a seis possibilidades de resposta. Os 38 itens distribuem-se por cinco escalas (ansiedade, depressão, perda de controlo emocional, afecto positivo e laços emocionais), que por sua vez, se agrupam em duas grandes dimensões: o Distress psicológico e o Bem-estar psicológico
Protocolo de colheita de dados
Inicio de 2008 – primeira avaliação. Nesta avaliação serão identificados os alunos que apresentam risco de mobilidade psiquiátrica, consumo de substâncias psicoactivas e/ou morbilidade psiquiátrica. Será elaborado um plano de intervenção individual para cada aluno com a sua concordância. Este plano será avaliado semestralmente.
Maio de 2008 – segunda avaliação;
Maio de 2009 – terceira avaliação;
Maio de 2010 – quarta avaliação;
Maio de 2011 – quita avaliação.
Em cada avaliação será efectuado um processo idêntico ao descrito na primeira avaliação. Serão respeitados todos os princípios éticos inerentes a um trabalho de investigação, no qual, a participação será voluntária e cada participante pode desistir a qualquer momento, sem que daí advenha qualquer prejuízo para o mesmo. Já se obteve a devida autorização para a aplicação dos instrumentos (autorização dos autores e da instituição onde se concretiza o trabalho).
Análise de dados
Os dados recolhidos serão editados pelo investigador numa base especificamente criada para o efeito no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) versão 13.0 do Windows. A edição dos dados pessoais, que identifique os alunos, será efectuada separadamente da base geral dos mesmos, para garantir a sua confidencialidade. O conjunto das informações recolhidas será inicialmente analisado de acordo com a metodologia descritiva usual, após a sua informatização. Após a avaliação das características de distribuição amostral, as variáveis quantitativas contínuas serão descritas através de medidas de tendência central (médias) e dispersão (desvio padrão), se normalmente distribuídas, e recorrendo à mediana, âmbito de variação e quartis, nas que apresentem outro tipo de distribuição, nomeadamente após tentativa de transformação. As variáveis quantitativas serão comparadas pela prova t de Student, análise de variância (ANOVA) e coeficiente de correlação de Pearson ou equivalentes não paramétricos. Para analisar a associação entre variáveis nominais, as distribuições de frequências serão estudadas recorrendo ao teste Qui-Quadrado (c2), com correcção de Yates, quando o valor esperado em algumas células for inferior a 20 e quando esse valor for inferior a cinco utiliza-se a técnica exacta de Fischer. No estudo de validação dos instrumentos, a consistência interna é avaliada através do alfa de Cronbach e a determinação do número de factores é efectuada com o recurso à análise dos componentes principais com rotação ortogonal segundo o método Varimáx.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Associação Americana de Psiquiatria. (1996). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (4ª Edição). Lisboa: Climepsi Editores.
Faria, M. C. S. (1999). Comunicação e bem-estar no limiar do século XXI, conhecer através da relação e orientar para a saúde. Tese de Doutoramento, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, Coimbra.
Fernandez-Rios, L., Buela-Casal, G. (1997). El concepto de salud / enfermedad. In G. Buela-Casal, L. Fernández-Ríos, T. Carrasco (Eds.). Psicología Preventiva. Avances recientes en técnicas y programas de prevención, Madrid: Pirámide.
Ferros, L. (2003) – Jovens, drogas e famílias – uma breve revisão da literatura. Revista toxicodependências, Instituto da Droga e Toxicodependência, vol. 9 (2), 71-83.
Gloria, N. M., Teresa, L. C., Dolores, M. L. (1991). Enfermería psico-social II. Barcelona: salvat Editores, S. A.
Johnson, M., Bulechek, G., McCloskey, J., Mass, M., e Moorhead, S. (2005). Diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem – Ligação entre NANDA, NOC e NIC. S. Paulo: Editora Artemed.
Lluch, M. T. (2002). Evaluación empírica de un modelo conceptual de salud mental positiva. Salud Mental, 25, 42-55.
Lluch, M. T. (2003). Construcción y análisis psicométrico de un cuestionario para evaluar la salud mental positiva. Psicología Conductal, vol. 11 (1), 61-78.
OMS (1998). Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento da CID-10 – critérios diagnósticos para pesquisa. Porto Alegre: Artes Médicas.
OMS (1998a). Salud 21: una introducción al marco político de salud para todos de la Región Europea de la OMS. Madrid: Ministerio de Sanidad y Consumo.
OMS (1999). Glossaire de la promotion de la santé. Geneva: OMS. OMS (2001). Relatório sobre a saúde no mundo – saúde mental: nova concepção, nova esperança. Geneva: OMS.
Ribeiro, J. L. P. (1999). Escala de Satisfação com o Suporte Social. Análise Psicológica. Vol. 17. (3), 547-558.
Ribeiro, J. L. P. (2001). Mental Health Inventory: Um Estudo de Adaptação. Psicologia: Saúde & Doenças, vol. 2 (2),77-99.
SAMPAIO, D. (1997). A Cinza do Tempo. Lisboa: Editorial Caminho.
SAMPAIO, D. (1994). Inventem-se Novos Pais. Lisboa: Caminho.
Schuckit, M. A. (1998). Abuso de álcool e drogas. Lisboa: Climepsi Editores.
Sequeira, C. (2001). Prevalência dos comportamentos de risco e a ocorrência/gravidade do politraumatizado. Tese de mestrado, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Porto. Sequeira, C. (2006). Introdução à prática clínica. Coimbra: Quarteto Editora.
Sequeira, C. (2007). Cuidar de idosos dependentes. Coimbra: Quarteto Editora.

sábado, 10 de maio de 2008

Instrumentos de Avaliação em Saúde Mental

Instrumentos de avaliação em Saúde Mental

Cada vez mais é necessário utilizar instrumentos de avaliação como suporte de apoio à tomada de decisão clínica em Saúde Mental

No contexto da Saúde mental existem vários (escalas, indices, indicadores,...), alguns com mais interesse que outros em função de contexto de cuidados em que cada profissional se insere.

Neste espaço iremos descrever aqueles que consideramos mais importantes, e, que podem ser utilizados quer na prática clínica, quer na investigação centrados em dois alvos de cuidados os doentes e os cuidadores.

Numa primeira fase apenas descrevemos os instrumentos. Mas, é intenção colocar neste espaço os instrumentos, com a devida permissão dos autores, as regras de cotação, bem como outras informações relevantes para a sua aplicação.

Nesse sentido, solicita-se a todos os colegas que utilizem, ou conheçam instrumentos/escalas, e os queiram partilhar, os enviem para: carlos.quarteto@gmail.com

Alguns intrumentos/escalas de avaliação

1. Escala de sobrecarga do cuidador: (Sequeira, 2007)

2. Dificuldades do prestador de cuidados (Sequeira, 2007)
3. Formas do prestador de cuidados enfrentar as dificuldades (Sequeira, 2007)
4. Satisfação do prestador de cuidados (Sequeira, 2007)
5. Mini- Mental State (MMS)
6. Clinical Dementia Rating (CDR)
7. Índice de Barthel
8. Índice de Lawton
9. Escala de Graffar - Caracterização social da família

10. Escala de satisfação com o suporte social (ESSS)

11. Avaliação do Impacto físico, emocional e social do papel de cuidador informal (QASCI)
12. Escala de depressão de Hamilton
13. ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA
14. Inventário de depressão de Beck
15. Escala de Zung para Auto-avaliação da depressão
16. ESCALA DE COMPORTAMNETOS DE SEGURANÇA NA ANSIEDADE SOCIAL (ECSAS)

17. EADS -21
18. ESCALA DE Auto-avaliação da ansiedade de hamilton
19. Escala de Hetero - avaliação de ansiedade de Hamilton (Ham-A)
20. Escala de Fobia Social – Liebowitz

21. ESCALA DE ANSIEDADE E EVITAMENTO EM SITUAÇÕES DE DESEMPENHO E INTERACÇÃO SOCIAL (EAESDIS)

22. ESCALA DE PENSAMNETOS AUTOMÁTICOS NA ANSIEDADE SOCIAL (EPAAS)
23. ESCALA DE INCAPCITAÇÃO DE SHEEHAN NA ANSIEDADE SOCIAL


24. Inventário de estratégias de coping de Folkman e Lazarus
25. QUESTIONÁRIO DE ESTRATÉGIAS DE COPING
26. INVENTÁRIO CLÍNICO DE AUTOCONCEITO
27. INVENTÁRIO DE RESOLUÇAÕ DE PROBLEMA
28. QUESTIONÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE MOS-SF-36
29. ESA - Escala de seguimento de alcoólicos
30. Escala de seguimento de dependentes de substâncias psicoactivas (ESA-Drogas
31. Escala de seguimento de mulheres dependentes do álcool
32. Escala de seguimento de alcoólicos idosos
33. Escala de seguimento de adolescentes dependentes de álcool

34. SADD – Álcool Dependence Data Questionnaire
35. IDS- Inventário das situações de beber
36. ASI-X 1.1
37. TRIAGEM OU RASTREAMENTO (CAGE)
38. Escala de bem estar subjectivo
39. Escala de Avaliação de Risco de Norton.
40. Escala de Avaliação de Risco de Gosnell
41. Escala para a Avaliação do Risco de Úlcera de Pressão de Waterlow
42. Escala de Braden
43. Escala de Rankin Modificada
44. ESCALA DE READAPTAÇÃO SOCIAL DE HOLMES E RAHE
45. APGAR FAMILIAR

46. ADS - Escala de Dependência de álcool
47. Escala de Coma de Glasgow
48. e Escala de Coma de Jouvet
49. Escala de Confusão de Neecham
50. Escala de Força Muscular
51. Escalas da dor
52. Escala de Avaliação do Risco de úlcera de Pressão de Norton
53. ESCALA DE ASHWORTH MODIFICADA
54. Escala de Avaliação da Força Muscular
55. ESCALA RANCHO LOS AMIGOS (Níveis de Funcionamento Cognitivo)

56. PEQUENO QUESTIONÁRIO DE BOLSO SOBRE O ESTADO MENTAL




Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

Portuguese Revue of Mental Health Nursing
Nº 1 / Junho de 2009 - ISSN 1647-2160

Indice do nº 1
1 EDITORIAL (7/8)
Carlos Sequeira

2 A ESPECIALIDADE DE SAÚDE MENTAL E PSIQUIATRIA – QUE CONTRIBUTOS NOS CUIDADOS PALIATIVOS (9/14)
Ilda Cunha

3 CONTRIBUTOS PARA O ESTUDO DO ASSÉDIO MORAL EM ENFERMAGEM (15/22)
Luís Sá; Henrique Pereira

4 CONHECER A CONVIVÊNCIA DA FAMILIA COM O DOENTE PSICÓTICO: INTERVENÇÕES PSICOEDUCATIVAS NA LINHA COMPORTAMENTAL DE FALLON (23/32)
Ana Felicissimo

5 ESCALA DE SOBRECARGA DO CUIDADOR DE ZARIT: CARACTERÍSTICAS PSICOMÉTRICAS NA POPULAÇÃO PORTUGUESA (33/39)
Carlos Sequeira

6 A EDUCAÇÃO SEXUAL NA ESCOLA COMO PRÁTICA FAVORÁVEL PARA A SAÚDE MENTAL: O CORPO, A SEXUALIDADE E A VIOLÊNCIA NA ADOLESCÊNCIA (40/46)
Julieta Moisés; Sónia Bueno

7 PROCESSO DE ACONSELHAMENTO – UM CASO (47/50)
Luís Godinho

8 ESTATUTOS DA SPESM (51/55)

9 RELATÓRIO DE ACTIVIDADES DA COMISSÃO INSTALADORA (56)

10 PLANO DE ACTIVIDADES DA SPESM (2009/2011) (57)

11REGULAMENTO DE SUBMISSÃO DE ARTIGOS (58/59)

12 PROGRAMA FORUM DA SPESM 2009 (60/62)

FICHA TÉCNICA

TITULO/ TITLE:
Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental
Revue Portuguese of Mental Health Nursing

EDIÇÃO E PROPRIEDADE/PUBLISHING AND PROPERTY
Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental/ Portuguese Society of Mental Health Nursing

DIRECTOR/MANAGING DIRECTOR:
Carlos Sequeira, PhD, Escola Superior de Enfermagem do Porto

COORDENADOR/COORDINATOR:
Luís Sá, PhD, Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis

COMISSÃO EDITORIAL/EDITORIAL COMMITEE
José Carlos Carvalho, MSc, Escola Superior de Enfermagem do Porto
Amadeu Gonçalves, MSc, Escola Superior de Enfermagem, Instituto Politécnico de Viseu
José António Pinho, MSc, Centro Hospitalar do Porto
Glória Toletti, MSc, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa
Delmina Afonso, MSc, Hospital Magalhães Lemos

SECRETARIADO/SECRETARIAT
Bruno Santos, Casa de Saúde das Irmãs do Sagrado Coração de Jesus (CSBJ)
Lucília Vale, Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus (CSBJ)
António Carlos Amaral , Hospital de São Teotónio Viseu

COMISSÃO CIENTÍFICA/SCIENTIFIC REVIEWERS
Carlos Sequeira, PhD, Escola Superior de Enfermagem do Porto, Portugal
Luís Sá, PhD, Escola Superior de Enfermagem da Cruz Vermelha Portuguesa de Oliveira de Azeméis, Portugal
Margarida Sottomayor, PhD, Hospital Magalhães Lemos, Portugal
Francisca Manso, PhD, Escola Superior de Enfermagem de Lisboa, Portugal
Zeyne Sherer, PhD, Universidade de São Paulo, Brasil
Teresa Lluch, PhD, Universidade de Barcelona, Espanha
Agustín Javier Simónelli, PhD, Universidad Católica San António, Murcia, Espanha

Design: Academia do Design

Print: Invulgar

FOTOS: Luís Silva

SUBSCRIÇÃO/SUBSCRIPTIONS

Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental é publicada duas vezes por ano, Junho e Dezembro.
O preço de cada número é: Intituições - 10,00 Euros; Particulares 8,00 Euros
Portuguese Revue of Mental Health Nursing is published twice a year, June and December.
The price of each number is: for institutions € 10.00; for private subscribers € 8.00

ENDEREÇO: Prof. Carlos Sequeira
Escola Superior do Porto, Rua Dr. António Bernardino de Almeida, s/n, 4200-072, Porto, Portugal
Urll: http://www.spesm.org/ // E-mail: revista.spesm@gmail.com

Legal registration/Depósito Legal: 294975/09

ISSN 1647-2160

Tiragem: 1000 Exemplares

AVISO:
Os artigos publicados são propriedade da Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental, pelo que não podem ser reproduzidos, em parte ou no todo, sem a devida autorização da SPESM (revista.spesm@gmail.com), exceptuando o uso legal.
A Responsabilidade pela idoneidade e conteúdo dos artigos é única e exclusiva dos seus autores.

Editorial
Caros (as) Colegas,
É com enorme satisfação que a sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental (SPESM) edita o primeiro número da Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental. Esperamos ter desencadeado um parto natural, com uma carga genética que lhe permita ter um percurso seguro e duradouro.

A SPESM é uma associação científica sem fins lucrativos, criada em Junho de 2007, tendo como principais finalidades a divulgação científica, a investigação, a formação e a promoção da Saúde Mental das pessoas. Por isso, somos particularmente sensíveis a este projecto. Estamos conscientes que, neste domínio, ainda temos um longo percurso a percorrer, pois os primeiros passos carecem sempre de algum apoio e sustentação, pelo que só com a ajuda de todos o poderemos colocar a andar, quiçá um dia de forma autónoma, e, com boa Saúde Mental.

Este primeiro número nasce de forma prematura em termos dos procedimentos que queremos implementar, por isso os artigos publicados nesta edição apenas foram analisados pela comissão editorial, sendo esta, responsável pela sua selecção. Nos próximos números, os procedimentos enunciados no site serão escrupulosamente cumpridos. Os artigos, após recepcionados serão enviado à comissão científica que de forma “cega”, sem a identificação dos autores, os analisará e informará a comissão editorial da sua decisão.

Aos autores que nos enviaram os artigos o nosso muito obrigado, por aceitarem o nosso repto. O número de artigos enviado (doze) permite-nos pensar de forma optimista e acreditar que a revista será bem nutrida em termos futuros com os trabalhos de todos, pois é nossa intenção editá-la de forma continuada.

Aos autores que não viram os seus trabalhos publicados pedimos compreensão e informamos que os artigos com apreciação positiva pela comissão editorial serão enviados à comissão científica e publicados em futuros números.

Também é nossa intenção em termos futuros disponibilizar a revista no nosso site em português e em Inglês, de forma a possibilitarmos um maior alcance dos trabalhos, permitindo por esta via, facilitar o acesso aos trabalhos desenvolvidos.

A Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental está receptiva à colaboração de todos os profissionais, que de um modo ou de outro, se dediquem à Saúde Mental, mas como é óbvio será dado prioridade aos trabalhos de Enfermagem. Temos consciência da importância da multidisciplinaridade como uma mais-valia mútua, essencialmente para os alvos de cuidados. Todos poderemos aprender com todos.

Este número esboça um caminho que se pretende consolidar no futuro, publicitando muitos trabalhos que os enfermeiros e outros profissionais realizem no âmbito da Saúde Mental.
Em termos da revista esperamos que independentemente da tipologia dos artigos, a matriz da qualidade, seja o elo comum, de modo a corresponder às expectativas de todos.
Por isso, neste número incluímos artigos que abordam os cuidados paliativos, a psico-educação, algumas modalidades de intervenção específicas, a educação sexual, a sobrecarga, o assédio moral e a validação de instrumentos psicométricos para a população portuguesa, de forma a divulgar este “Know-how” aos colegas com interesse na Saúde Mental.

Por ser o primeiro número da revista, publicamos também os estatutos da SPESM, um breve relatório das nossas actividades desenvolvidas e a desenvolver com o intuito facilitarmos o envolvimento de todos os associados ou interessados, em partilhar projectos, informações, etc.
Neste editorial fazemos ainda um breve diagnóstico à Saúde Mental em Portugal, com a intenção de promover a consciencialização do presente, como estratégia para um maior envolvimento de todos com o futuro, através de uma transição sadia e profícua.

Em Portugal, deparamos com vários problemas que condicionam as práticas em Saúde Mental. O acesso às respostas em saúde mental, ainda é difícil para a maioria das pessoas. Por vezes, é mais fácil aceder a uma cirurgia que a uma consulta de Saúde Mental. É necessário organizar e dinamizar uma maior oferta em termos de consultas de Enfermagem de Saúde Mental, de forma a ajudar as pessoas com problemas de autonomia, adaptação e integração.

As intervenções ao nível da prevenção da doença e da promoção da Saúde Mental são praticamente inexistentes. Existem alguns exemplos pontuais, mas apenas isso. Para quando um real investimento na promoção de Saúde Mental? É necessário colocar mais actores nos Cuidados de Saúde Primários. Quantos Enfermeiros com a especialidade de Saúde Mental estão a exercer nos cuidados de saúde primários e nesta área de intervenção.

Os indicadores relativos aos enfermeiros para os centros de Saúde não se referem à Saúde Mental, o que sugere um desinvestimento nessa área. Por outro lado, o Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016, aponta para uma maior intervenção na comunidade. Em nosso entender as estratégias de intervenção comunitárias só funcionarão de forma articulada, pois de outro modo não passarão de medidas avulso que, pouco impacte terá nas populações.

Em termos da formação também é necessário, em alguns contextos, proceder à aproximação entre os modelos em uso nas práticas e os modelos expostos em termos formativos, em outros casos é necessário rever os modelos formativos e em outras instituições é necessário rever os modelos da prática. Existe um conjunto de aportes científicos novos que é necessário colocar à disposição das pessoas, possibilitando mais ganhos em saúde.

É necessário investir nos sistemas de informação de forma a obtermos indicadores que nos permitam depurar as práticas que não se revelam significativas para as pessoas.
Em termos da organização de cuidados a transferência dos Hospitais “psiquiátricos” para os Departamentos de Psiquiatria dos Hospitais Gerais e para a comunidade deve ser acompanha de medidas que promovam a sua integração em situação de paridade com as outras áreas, para evitar que os estes serviços, sejam “os parentes pobres” da saúde.

É necessário continuar a lutar contra o estigma da doença mental.
Estas são apenas a ponta do iceberg sobre as realidades que nos preocupam em termos de Saúde Mental. Não temos muitas dúvidas que é necessário e possível fazer mais e melhor.
A disseminação do conhecimento constitui uma via, para a melhoria das práticas em Saúde Mental, pelo que a revista também procurará atingir este desiderato, um recurso a utilizar por diferentes profissionais de saúde e, por todas as pessoas que se interessem pela Saúde Mental.

Nesse sentido, solicitamos também a todos os leitores que nos enviem o seu feedback, através sugestões, críticas e opiniões sobre a revista e outros projectos da SPESM, para que no futuro os nossos outputs se traduzam num melhor serviço à comunidade.
Uma boa leitura a todos.

Porto, 4 de Junho de 2009

Prof. Doutor Carlos Sequeira