quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Livro Cuidar de Idosos com dependência Física e Mental

Livro: Cuidar de Idosos com dependência Física e Mental, editado pela Lidel - Autor Carlos Sequeira (388 Páginas).
Índice
AGRADECIMENTOS
PREFÁCIOS
NOTA INTRODUTÓRIA

I PARTE: ENVELHECIMENTO
1 – ENVELHECIMENTO, AUTONOMIA E DEPENDÊNCIA
2 – CONTEXTUALIZAÇÃO DO ENVELHECIMENTO
2.1 – O conceito de envelhecimento
2.2 – O contexto português – Aspectos demográficos
3 – IMPLICAÇÕES DO ENVELHECIMENTO
3.1 – Envelhecimento biológico
3.2 – Envelhecimento psicológico
3.3 – Envelhecimento e desempenho cognitivo
4 – ENVELHECIMENTO, CONTEXTO SOCIAL E FAMILIAR
5 – ENVELHECIMENTO – NOVOS DESAFIOS

II PARTE: IDOSOS COM DEPENDÊNCIA FÍSICA
6 – PROCESSO DE TRANSIÇÃO PARA A DEPENDÊNCIA
6.1 – Critérios de dependência em Espanha, Alemanha e França
7 – INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO – IDOSO DEPENDENTE
7.1 – Avaliação global do idoso
7.2 – Actividades básicas de vida diária
7.3 – Actividades instrumentais de vida diária
7.4 – Actividades básicas e instrumentais de vida diária VI
7.5 – Outros instrumentos de avaliação
7.6 – Avaliação global do idoso dependente
8 – CARACTERIZAÇÃO DOS IDOSOS COM DEPENDÊNCIA FÍSICA
8.1 – Caracterização geral
8.2 – Caracterização da dependência
9 – ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NA PESSOA DEPENDENTE
9.1 – Dependência nas ABVD
9.2 – Dependência nas AIVD
10 – ALGORITMO DE DECISÃO – DEPENDÊNCIA NO AUTO - CUIDADO (ABVD)
11 – ALGORITMO DE DECISÃO – ACTIVIDADES INSTRUMENTAIS (AIVD)

III PARTE: IDOSO COM DEPENDÊNCIA MENTAL
12 – INTRODUÇÃO
13 – PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DAS DEMÊNCIAS
14 – O DIAGNÓSTICO DE DEMÊNCIA
15 – DEMÊNCIA DE ALZHEIMER
15.1 – Factores de risco
15.2 – Fisiopatologia
16 – DEMÊNCIA VASCULAR
17 – ASPECTOS CLÍNICOS DAS DEMÊNCIAS
17.1 – Estádios da demência
17.2 – Estádio inicial
17.3 – Estádio moderado ou grave/severo
18 – INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
18.1 – Avaliação breve do estado mental (MMS)
18.2 – Escala de Avaliação da Demência (CDR)
18.3 – Inventário de Percepção de Gravidade e Repercussões no Cuidador
18.4 – Escala de Depressão Geriátrica (GDS)
18.5 – Escala de Avaliação da Doença de Alzheimer (ADAS)
18.6 – Outros instrumentos de avaliação
19 – ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NOS IDOSOS COM DEMÊNCIA
19.1 – Intervenção farmacológica
19.2 – Intervenção não farmacológica
19.3 – Estratégias de intervenção específicas (cognição/comportamento)
20 – ALGORITMO DE DECISÃO – DEPENDÊNCIA MENTAL (COGNIÇÃO)

IV PARTE: CUIDADOR INFORMAL/PRESTADOR DE CUIDADOS
21 – INTRODUÇÃO
22 – TIPOLOGIAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
23 – DETERMINANTES DA ADOPÇÃO DO PAPEL DE CUIDADOR
24 – TRANSIÇÃO PARA O EXERCÍCIO DO PAPEL DE CUIDADOR
24.1 – Competências do cuidador
24.2 – Papel do cuidador informal
24.3 – Formas de adaptação do cuidador
24.4 – Complexidade do cuidar de um idoso com demência
25 – NATUREZA DAS REPERCUSSÕES ASSOCIADAS AO CUIDAR
25.1 – Contexto do idoso dependente
25.2 – Contexto do cuidador
25.3 – Contexto do meio VIII
26 – INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO CUIDADOR
26.1 – Índice de Avaliação das Dificuldades do Cuidador (CADI)
26.2 – Índice de Avaliação das Estratégias de Coping do Cuidador (CAMI)
26.3 – Índice de Satisfação do Cuidador (CASI)
26.4 – Escala de Satisfação com o Suporte Social (ESSS)
26.5 – Escala de Sobrecarga do Cuidador (ESC)
26.6 – Outros instrumentos de avaliação da sobrecarga
26.7 – Instrumentos de avaliação do stress
27 – ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO NOS CUIDADORES
28 – ALGORITMO DE DECISÃO – CUIDADOR INFORMAL

V PARTE: O CONTEXTO PORTUGUÊS
29 – CARACTERIZAÇÃO DOS CUIDADORES
30 – CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CUIDADOS
31 – FACTORES DETERMINANTES PARA O APARECIMENTO DAS REPERCUSSÕES
31.1 – As dificuldades dos cuidadores
31.2 – As estratégias de coping dos cuidadores
31.3 – O suporte social percebido pelos cuidadores
32 – PRINCIPAIS REPERCUSSÕES ASSOCIADAS AO CUIDAR
32.1 – Repercussões gerais
32.2 – Sobrecarga
32.3 – Repercussões positivas
33 – MODELO EXPLICATIVO DE REPERCUSSÕES
34 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREVIATURAS/SIGLAS ÍNDICE REMISSIVO

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Cuidar de Idosos com Dependência Física e Mental

Cuidar de Idosos com Dependência Física e Mental

Sinopse do Livro

A idade avançada trás consigo maior fragilidade e por consequência mais doenças, tanto a nível físico como psíquico. Actualmente em Portugal, mais de 70.000 idosos são afectados por um processo demencial, na maioria dos casos pela doença de Alzheimer ou outras similares.

Este livro apresenta-se, como um manual de leitura e consulta, para profissionais e cuidadores, ajudando-os não só a adequar os cuidados às necessidades da pessoa dependente, como também a não colocarem em risco a sua própria saúde. Descreve as principais intervenções a adoptar pelos profissionais de saúde, de modo a que, quem cuida não fique por cuidar.


A selecção dos conteúdos resulta das necessidades detectadas por todos os intervenientes nesta área, apresentando instrumentos de diagnóstico mais completos/complexos e instrumentos de diagnóstico mais simples, tornando-se numa ferramenta útil tanto para os cuidadores/familiares como para todos os interessados neste tema.


Cuidar de idosos constitui um acto de amor da maior relevância, que deve ser incentivado e preservado.

“alguém mostrava-se surpreendido com o enlevo com que um filho alimentava à colher sua mãe octogenária e tão dementificada que já não o reconhecia. Esse alguém comentou “mas ela nem sabe quem és!”. “É verdade”, retorquiu o filho extremoso, “Ela não sabe quem eu sou, mas eu sei quem ela é!.”

Eurico Figueiredo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Prefácio Horácio Firmino

Cuidar de Idosos com Dependência Física e Mental

http://www.fnac.pt/Cuidar-Idosos-com-Dependencia-Fisica-e-Mental-Carlos-Sequeira/a324180?PID=5&Mn=-1&Mu=-13&Ra=-1&To=0&Nu=1&Fr=0

Prefácio

A publicação de um novo livro na área das pessoas idosas constitui uma oportunidade de reflectirmos sobre a qualidade dos cuidados dedicados a este grupo etário em Portugal.

Sabemos que aproximadamente um quinto da nossa população tem mais de 65 anos de idade. Prevê-se que nos próximos anos este grupo populacional cresça de uma forma exponencial o que obriga a uma reflexão e a adopção de novos paradigmas da avaliação, intervenção e melhoria nos cuidados assistenciais.

Ao longo da última década estabeleceram-se regras para uma melhoria das condições arquitectónicas e logísticas dos “lares”. Assistiu-se ao encerramento de algumas dezenas de instalações por não reunirem as condições mínimas de segurança, salubridade e de outras condições físicas.

Complementarmente assistiu-se a publicação de legislação para promover instituições de cuidados continuados (recentemente dirigidos para os doentes mentais), curiosamente, ou talvez não, os cidadãos com quadros demenciais encontram-se órfãos de uma protecção, dada a omissão da referência destes doentes/cidadãos como possíveis usufrutuários destes serviços.

Contrariamente à legislação vigente em diversos países, acontece que em Portugal não existe qualquer referência relativa aos profissionais e respectivos ratios (p.e. médicos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistentes sociais, entre outros) que qualquer destas instituições (p.e. lares e cuidados continuados) deveriam possuir para que se desenvolvesse um serviço de qualidade. Nem tão pouco é exigível que possuam um registo da informação clínica e de cuidados, muito menos qualquer diferenciação formativa dirigida ao cuidar das pessoas idosas, como se tratar um jovem e uma pessoa mais velha fosse a mesma coisa!!!

Com isto não queremos referir que todas as instituições tem um padrão de baixa qualidade, já que existem vários exemplos de Norte a Sul onde assistimos a entrega, dedicação, carinho dos profissionais que aí trabalham para os idosos que lá se encontram, mas num país que quer estar no padrão da frente temos de exigir mais.

As escolas superiores e universidades tem procurado formar técnicos que deêm resposta aos novos desafios da sociedade. Licenciaturas, mestrados e doutoramentos em geriatria, psicogeriatria, psicogerontologia, enfermagem geriátrica... tem vindo a proliferar. Contudo, estes profissionais não encontram lugar para desenvolver as suas competências!!!

O conhecimento das especificidades da população, a necessidade do conhecimento do doente no seu todo, sem o reducionismo do diagnóstico e intervenção terapêutica estão presentes nesta obra.

Ao longo do texto somos conduzidos da preocupação de se proceder a uma avaliação global que se tem de estabelecer no que concerne a autonomia, necessidade de suporte e relação com o cuidador. Mais ainda, o impacto da doença no cuidador, formas de lidar e as dificuldades sentidas.

Sem se deter o autor procura estabelecer um programa de estratégias de intervenção para o cuidador e para o doente portador de demência e, em particular, para o doente dependente.

Por todas estas situações, o presente livro constitui mais um marco de referência bibliográfica no que tem vindo a ser publicado em Portugal.

O seu autor tem-nos habituado a uma reflexão sobre os cuidados que são prestados à população idosa. Com ele já nos cruzamos em conferências, mesas redondas, congressos... Encontramos sinergias, e tecemos ideias comuns para melhorar e divulgar os conhecimentos.

Sobretudo, encontrei inquietude no reconhecimento da necessidade de avançar - reflectindo, reflectindo - estudando, estudando - investigando e agora publicando o fruto do trabalho desenvolvido.

Pelo que o conheço sei que certamente esta publicação é uma “pausa” para continuar a abrir novos caminhos do conhecimento da nossa realidade, ao mesmo tempo que nós traz a clarividência de quem não se esconde atrás da docência, mas procura com ela o desenvolvimento de melhores cuidados.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Prefácio João Barreto

Prefácio

As demências são hoje em dia uma realidade directa ou indirectamente experimentada pela quase totalidade dos portugueses. Rara é a família onde não há pelo menos um caso. E a perspectiva para os próximos anos não é encorajadora.

Na realidade, dos cerca de milhão e meio de idosos que fazem parte da nossa população, mais de setenta mil estão afectados por um processo demencial, na sua maior parte doença de Alzheimer ou quadro afim. E mais de doze mil casos novos surgem todos os anos. Estes números continuarão a crescer, nos próximos anos, principalmente devido ao prolongamento da duração da vida em resultado dos progressos sanitários e do melhor controlo dos flagelos tradicionais. Trata-se de uma consequência paradoxal do progresso nos cuidados de saúde, consequência esta que para muitos parece inesperada, e para a qual a sociedade não tomou as devidas precauções.

A idade avançada traz consigo maior fragilidade e por consequência mais doença, tanto física como psíquica. E, realmente a sociedade não parece preparada para dar uma resposta adequada aos inúmeros problemas que surgem nos mais variados sectores, tanto no domínio sanitário como económico-social, que daí resultam. Por outro lado, ao nível das experiências individuais, a qualidade de vida de muitas pessoas está directamente posta em causa, seja por sofrerem elas mesmas das doenças devidas à idade, seja por terem que lidar com situações familiares muito difíceis provocadas pela existência no seu seio de doentes com elevado grau de dependência e portadores de patologia crónica, principalmente quando esta é de natureza psíquica.

O aparecimento de um quadro de demência está a ter, hoje e cada vez mais, um impacte severo no sistema familiar. As primeiras manifestações, os esquecimentos e falhas, causam alarme, sobretudo se já houve outros casos anteriormente: será que se trata de Alzheimer? Já não estamos na época em que as pessoas sorriam com bonomia ante os dislates dos anciãos. Todos sabem o que isso pode significar, o que virá depois. Daí que ao princípio se esboce uma dúvida: custa a acreditar, talvez não seja tanto assim… Surgem explicações plausíveis para os lapsos: anda deprimido, teve um desgosto, fecha-se em si mesmo… Mas a dura realidade acaba por se impor, e com ela a percepção de se estar desamparado ante uma situação de enormes e imprevistas exigências.

A demência difere das outras situações de dependência pelo facto de a própria comunicação com o doente se ir perdendo pouco a pouco, ao princípio a nível verbal, e mais tarde até afectivamente. As reacções do enfermo causam perplexidade, não se entendem, parece que ele se vai tornando noutra pessoa, mais torpe e mais obstinada. Não é raro que se comece a repreender o doente, como se ele fizesse de propósito. Quando surgem fases de agitação elas custam a aceitar, e aflora nos parentes uma agressividade que julgavam não ser possível. Sentimentos antigos vêm ao de cima, não tanto de carinho quanto de raiva e ressentimento, e com eles uma culpabilidade que divide cada um contra si próprio e contra os outros parentes.

Se a sobrecarga de trabalho não pode ser partilhada com outros familiares, o cuidador vai-se afastando progressivamente do seu mundo e tende a viver uma existência de rotinas em que se esforça por não pensar, alternadas por momentos de esgotamento ou mesmo desespero. Daí que não é raro encontramos verdadeiros quadros de depressão grave entre prestadores de cuidados a doentes com Alzheimer.

Estes prestadores de cuidados informais, uma categoria de pessoas que ainda há poucos anos era relativamente rara, sofrem pois de uma forma de stresse muito especial, caracterizada pelo esforço físico, a tensão permanente, a falta de tempo para dormir e cuidar de si, e o isolamento progressivo do seu meio social. Muitos trabalhos têm posto em relevo a precariedade da sua condição de saúde física e psíquica, e a elevada morbilidade de que padecem, comparativamente com outros indivíduos não sujeitos a tal sobrecarga.

Com o passar do tempo, essa situação pode acabar por se reflectir sobre os próprios dementes, eventualmente tratados com menos solicitude, serem vítima de negligência ou de irritabilidade ou até receberem maus-tratos, situação que não é propriamente uma raridade.

Mas mesmo não sendo a rejeição familiar, felizmente, uma atitude generalizada, ao menos por enquanto, o facto é que as famílias continuam a debater-se com falta de apoio técnico e social para desempenharem o seu papel no cuidar dos enfermos em situação de demência.

O presente livro chama precisamente a atenção para esse facto e aponta direcções a tomar na resposta ao problema. Partindo do princípio de que o doente deverá permanecer no seu domicílio tanto tempo quanto seja possível, para o poupar ao sofrimento de uma institucionalização precoce, constata que isso acarreta a necessidade de receber cuidados por parte de familiares. Procura então avaliar as dificuldades com que esses familiares se deparam no seu esforço de cuidar, bem como caracterizar as maneiras ou estratégias como eles tentam resolver os seus problemas, as chamadas estratégias de coping, que também se poderão designar por mecanismos de superação. E tenta identificar as satisfações que eles poderão eventualmente retirar da sua actividade e que poderão de alguma maneira compensá-los no seu esforço.

O autor distingue, e põe em confronto, as situações de dependência provocada por doença física e aquelas que se devem a uma situação de demência. Procura assim identificar o que é específico da situação de cuidador de doente de Alzheimer, comparado com outras enfermidades crónicas. Os seus resultados põem em evidência que a repercussão negativa em termos de maior sobrecarga global, menos satisfação, e mais perturbações de saúde, está claramente associada com o facto de ter a seu cargo um enfermo de Alzheimer. Dito por outras palavras, cuidar de um demente é mais pesado, afecta mais a qualidade de vida e põe mais em risco a saúde do que cuidar de outro tipo de doente crónico.

Daqui parte o autor para as suas propostas de intervenção em apoio dos cuidadores, que assentam na necessidade de se proceder sistematicamente ao diagnóstico e avaliação das suas diferentes situações pessoais. Assim, no processo de diagnóstico das situações demenciais, ao lado da avaliação clínica e funcional dos doentes de Alzheimer, deverá proceder-se ainda à avaliação dos cuidadores, e nesse estudo o enfermeiro deve ter um papel importante e específico. Dessa maneira se poderá prestar-lhes a modalidade de auxílio de que eles na sua grande maioria tanto carecem, e que, mostra este estudo, estão ainda longe de receber.

É urgente, portanto, cuidar dos cuidadores. Pode parecer uma proposta ousada, mas é sem dúvida necessária, como este belo livro tão bem procura demonstrar. E não só eles, os que dão todo o esforço e boa parte da vida a amparar os dementes, como estes mesmos enfermos, terão uma vida com mais qualidade, e toda a sociedade ganhará com isso.

João Barreto

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Nota Biográfica

Carlos Alberto da Cruz Sequeira (Ph.D.)
Carlos Sequeira é natural de Francelos, Vilar-de-Maçada, Alijó, Vila Real de Trás-os-Montes.

Professor na Escola Superior de Enfermagem do Porto;

Doutorado em Ciências de Enfermagem pelo Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto;

Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto;

Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria, pela Escola Superior de Enfermagem de S. João - Porto;

Licenciado em Enfermagem pela Escola Superior de Enfermagem de S. João - Porto;

Lecciona disciplinas no âmbito do curso de Licenciatura em enfermagem e do Curso de Pós-licenciatura em Enfermagem de Saúde mental e Psiquiatria, das quais destaca:
Saúde mental,
Envelhecimento,
Prestador de cuidados,
Processos familiares,
Metodologias de intervenção em Saúde mental,
Promoção da saúde mental,

Membro da Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida e da Unidade de Investigação e desenvolvimento de Sistemas de Informação.

Orienta Teses de Mestrado e Doutoramento no âmbito da saúde mental, envelhecimento, idosos, cuidadores informais e qualidade de vida.

Sócio Fundador, Presidente da Direcção da Sociedade Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental e Director da Revista desta associação científica.

Coordenador da Colecção de Enfermagem da Quarteto Editora.

Participa em diversos projectos de investigação, em termos nacionais e internacionais.

Autor de dois Livros:
Sequeira C. (2007). Cuidar de Idosos Dependentes. Coimbra: Quarteto Editora. (310 p.) ISBN: 978-989-558-092-7.

Sequeira C. (2006). Introdução à Prática Clínica. Coimbra: Quarteto Editora. (234 p.) ISBN: 989-558-083-5.

Co-autor de livros na área da saúde mental e da Qualidade de Vida.

domingo, 25 de maio de 2008

Áreas de Interesse

Saude e doença mental;

Saude mental positiva;

Metodologias de intervenção em enfermagem de saúde mental;

Indicadores de qualidade;

Sistemas de Informação;

CIPE; NIC, NOC, Instrumentos psicometricos em saúde mental; DSM-IV; CID10; CIF,...

Envelhecimento activo; ...

Cuidadores informais: Sobrecarga; satisfação; estratégias de coping; suporte social;

Especificidade dos Cuidados de Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria;

Instrumentos de Avaliação;

Estratégias de ensino aprendizagem;

Histórias de Vida e o Cuidar em Enfermagem;

Percepção dos Sintomas e Factores de Stress dos Enfermeiros;

Qualidade de Vida Relacionada com a Saúde;

Modalidades de Intervenção Terapêuticas no Alcoolismo;

Comportamentos de Risco e a Ocorrência / Gravidade do Acidente / Trauma;

sábado, 24 de maio de 2008

Publicações

A) TESES

Sequeira C. (2007). O aparecimento de uma perturbação demencial e suas repercussões na família. Tese de Doutoramento, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade de Porto, Porto.

Sequeira C. (2001). Prevalência dos Comportamentos de Risco e a Ocorrência / Gravidade do Politraumatizado. Tese de Mestrado, Faculdade de Medicina da Universidade de Porto, Porto.


B) LIVROS (AUTOR)

Sequeira C. (2007). Cuidar de Idosos Dependentes. Coimbra: Quarteto Editora. (310 p.) ISBN: 978-989-558-092-7.

Sequeira C. (2006). Introdução à Prática Clínica. Coimbra: Quarteto Editora. (234 p.) ISBN: 989-558-083-5.


B) CAPÍTULOS DE LIVROS

Sequeira C. (2004). Práticas dos Enfermeiros em Serviços de Saúde Mental e ou Psiquiatria – CIPE, In A. Amaral, et al. (Cords.), Percursos de investigação. Coimbra: Formasau - formação e saúde Lda., pp. 123-132.


C) CAPÍTULOS DE LIVROS DE ACTAS

Sequeira, C. (2008). Principais Problemas de Saúde (Física e Mental) dos Idosos. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do III Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEP. (no prelo)

Margarida, S.; Sequeira, C. (2008). Programa de Intervenção para a Promoção da Autonomia do Cuidador na Administração da Terapêutica ao Idoso em Ambulatório (Pipacuida)”. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do III Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEP. (no prelo)

Sequeira C. (2006). Da Necessidade do Cuidado às Consequências do Cuidar no Idoso com Demência. In I. Leal, J. P. Ribeiro & S. N. Jesus (Eds.), Actas do 6º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde – Saúde, Bem-estar e Qualidade de Vida. Lisboa: Edições ISPA, pp. 541-546.

Sotto Mayor, M., Sequeira, C., & Paúl, C. (2006). Um Espaço de Intervenção com os Cuidadores, num Serviço de Psicogeriatria - A Consulta de Enfermagem. In I. Leal, J. P. Ribeiro & S. N. Jesus (Eds.), Actas do 6º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde – Saúde, Bem-estar e Qualidade de Vida. Lisboa: Edições ISPA, pp. 557-563.

Sequeira, C. (2006). Impacto da Doença Mental no Familiar Cuidador. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do II Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEnf. SJ., pp. 19-22.

Sequeira, C. (2006). Instrumentos de Medição: Sobrecarga do Familiar Cuidador do Idoso Demenciado. In Unidade de Investigação em Saúde e Qualidade de Vida (Eds.), Livro de actas do II Congresso Saúde e Qualidade de Vida. Porto: ESEnf. SJ., pp. 79-82.

D) ARTIGOS EM REVISTAS COM ARBITRAGEM CIENTÍFICA

Sequeira, C., & Carvalho J. (2007). Caracterização da Assistência de Enfermagem nas Instituições Psiquiátricas em Portugal. Revista pensar enfermagem. UI&DE, ESEL, vol.11, (2 ), pág. 37 a 44.

Sequeira, C., Ferreira, A., Gonçalves, Pinho, J., & Gonçalves, M. (2006). Histórias de Vida: Uma Modalidade de Intervenção Terapêutica em Idosos. Sinais Vitais (Jul.), 67, pp. 63-66.


Sequeira, C. (2006). Health Information Systems: Contribution for the Practice Improvement in the Psychogeriatrics Context. Psiquiatria Clínica (Sup. 1), pp. 43-44.

Sequeira, C., Ferreira, A., Gonçalves, A., & Pinho. J. (2006). Histórias de Vida: Uma Modalidade de Intervenção Terapêutica em Idosos. Nursing (Out.), 214, pp. 6-9.

Sequeira, C. & Carvalho, J. (2005). Ansiedade: Diagnósticos e Intervenções de Enfermagem. Nursing (Mar.), 197, pp. 12-15.

Sequeira, C. & Tavares, J. (2003). Prevalência dos Comportamentos de Risco e Ocorrência/Gravidade do Trauma. Revista Portuguesa de Medicina Intensiva (Nov.) 1, pp.25-29.